É importante para Carla honrar quem veio antes e contribuiu na pavimentação de seu caminho profissional. Desde 2009 estudou a Dança do Ventre Tribal de Fusão (que Carla chama hoje de DANÇAS ÉTNICAS DE FUSÃO em seus múltiplos estilos. Dentre os cursos que se formou, destacam-se em 2013, em Vancouver – Canadá, a formação para professoras no formato de Dança Do Ventre no estilo FCBD® com as estadunidenses Carolena Nericcio e Megha Gavin. Carolena é conhecida como uma das matriarcas da Dança “Tribal” mundial, da linhagem de Masha Archer e Jamila Salimpour, as “avós da Dança ‘Tribal’”. 

Em 2014 fez o curso profissionalizante para professoras de Dança do Ventre “Tribal” Fusion com a renomada mestra e grande difusora do estilo no mundo, Rachel Brice. Sempre em contínuo aperfeiçoamento, em 2019 Carla cumpriu o programa técnico para professoras com uma das matriarcas e difusoras  do “Tribal” Fusion, Jill Parker (EUA), e estudou com renomadas dançarinas dessa linhagem estadunidense do Estilo “Tribal” de Dança do Ventre, como Ariellah Aflalo, Lady Fred e Moria Chappell. 

Importante destacar as dançarinas brasileiras que fazem parte da linhagem de formação de Carla nas Danças Étnicas de Fusão: Rebeca Piñeiro – sua primeira professora. Ambas foram portais iniciáticos na vida uma da outra, já que Carla foi a primeira aluna de Rebeca também, e juntas contribuíram mutuamente tanto para a difusão dos estilos da linhagem norte-americana da Dança “Tribal” em São Paulo – Brasil, quanto para o crescimento profissional de cada uma.

Kilma Farias e Paula Braz são profissionais que contribuíram fortemente na caminhada de Carla como inspirações de mulheres engajadas com a dança como um movimento de ativismo político e social e conexão artística-transcendental, além de suas contribuições como pesquisadoras acadêmicas para a dança e artes do corpo. Suas professoras referências de aperfeiçoamento técnico e lapidação de movimentos, da cena da Dança “Tribal” no Brasil, foram Joline Andrade e Mariana Quadros.

Carla se iniciou com mulheres-medicina, xamãs e sacerdotisas da Grande-Mãe, que servem ao propósito maior de manter e compartilhar os tesouros antigos da Terra, decolonizam padrões de pensamento e comportamento gerados pelo machismo estrutural e resgatam a essência do Ser-mulher, – que por milênios foi distorcida e violentada pelas vozes opressoras do abuso de poder e autoridade humanos. Honra os mestres que lhes abriram os portais de conhecimento da Cabala, linhagem da qual estuda há mais de uma década. Foi iniciada com Joseph Saltoun e hoje estuda com Mario Meir e as matriarcas da Cabala Ancestral.

Destacam-se, em 2014 e 2015, as iniciações e formações nas técnicas da Womb Blessing® (Benção e Cura do Útero) com a mentora espiritual britânica, Miranda Gray. Se tornou assim uma Moon-Mother (Mãe-Lua) Mentora®. E no mesmo período se iniciou com a Parteira da Tradição, Suely Carvalho, e completou o programa de formação de Doulas com Marcely Carvalho, Parteira Tradicional de Olinda – PE. De lá para cá já acompanhou algumas famílias na gestação, parto e pós-parto. 

Se tornou mãe em 2016 e a partir daí o significado da dança como uma poderosa ferramenta de autoconhecimento e arte terapêutica se integrou por completo. A maternidade fez florescer em Carla algo que já era um grande potencial e se manifestou como importante propósito de seguir servindo: a força dos ciclos da vida-morte-vida. Para Carla a chave do movimento está em honrar tudo aquilo que veio antes para que sejamos o agora mais conscientes dos passos que formarão o amanhã. Aí está o grande mistério da dança da vida!

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